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A Gestão de Riscos na chegada da vacina. Artigo de Otavio Novo

As primeiras vacinas contra a Covid-19 foram aprovadas e trouxeram esperança para todos nós!

A expectativa agora é que, a efetiva e ampla execução do plano nacional de vacinação signifique o maior controle da pandemia.

A aprovação pela Anvisa deu o respaldo técnico para a disponibilização das vacinas. Inclusive, esse processo análise e liberação das vacinas contou com procedimentos de gestão de riscos, você sabia?

As estruturas de gestão de riscos contam com a análise do grau de risco, a sua capacidade de impacto , a probabilidade de ocorrência e a capacidade de se controlar esses riscos.

Com base nisso se estabelece o nível de intensidade das medidas de prevenção como investimentos e ações nas soluções de mitigação e que, eventualmente, podem significar perdas de algum nível para que o impacto maior seja evitado .

No caso da Covid 19 não é diferente.

Vimos nesse domingo a apresentação das bases e conceitos da decisão pelo uso emergencial das vacinas Coronavac/Butantã e Oxford/Fio Cruz.

E o processo de autorização de uso das vacinas foi realizado a partir de uma análise de riscos com as pessoas que passaram pelos testes, considerando a possibilidade de impacto com a doença e a probabilidade de infecção.

Depois disso se estabeleceu que o produto desenvolvido pelas empresas seriam possibilidades preventivas coerentes ao risco, mesmo com algumas possibilidades de efeitos adversos.

Pois como sabemos, na medicina assim como nas nossas atividades em geral é preciso analisar a relação e diferença entre os pesos das ações de combate em face ao mal maior que se pretende evitar.

Muitas vezes o tratamento do problema pode significar um processo difícil ou que cause desconfiança ou desconforto, mas o resultado final sempre será algo maior e que, como no caso da vacina, extrapola o impacto ao indivíduo atingindo positivamente a coletividade.

De modo geral, a participação e apoio diante de ações preventivas são fundamentais para que essas tenham sucesso. Afinal quantas vezes vimos boas intenções que não tiveram êxito pois as pessoas não acreditaram nem se uniram para realizá-las?

Afinal, esperança, do latim “spes” – é a confiança em algo positivo. A vacina é a grande esperança contra a Covid-19 e sua eficácia só se materializará se essa confiança for transformada em ação e suporte, caso contrário os efeitos adversos prevalecerão.

E tão importante quanto o sucesso de uma medida preventiva é a resolução das vulnerabilidades, ou seja, devemos dissecar e entender as causas desses riscos relevantes. E, a partir daí, buscar o equilíbrio no ambiente que vivemos.

E assim é, em todas as áreas das nossas vidas.

Viva a vacina que está chegando! Vamos confiar, colaborar e esperar a nossa vez, com máscara, álcool em gel, sem aglomerações e com altas doses de bom senso.

Faça isso por você e especialmente, pelos outros.

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